CNTE Informa 507 |
Há mais de 60 anos que os trabalhadores em educação, organizados, lutam por uma escola pública de qualidade, universal, laica e gratuita. Nosso saldo vem sendo positivo e as conquistas, inúmeras: a criação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), a profissionalização dos funcionários de escola e, recentemente, a desvinculação da DRU na educação são exemplos dos resultados de nossos esforços. Infelizmente, são muitos os entraves para que as mudanças aconteçam, e, até hoje, ainda existem educadores mal-remunerados, que recebem menos que o piso salarial da categoria. |
Educação de qualidade se faz com salários dignos, plano de carreira, profissionalização, gestão democrática e boas condições de trabalho. Desde 1948, nossa mobilização tem sido em torno desses ideais. É lamentável que o governo de São Paulo, através de seu secretário de Educação, Paulo Renato de Souza, acuse os sindicatos de estarem “mais focados no próprio umbigo e menos nas questões relativas à educação”.
Nossa responsabilidade social é tanto lutar pela qualidade do ensino quanto defender os interesses da categoria. E buscar uma educação de qualidade é zelar por condições adequadas de trabalho para cada educador, com salários dignos, plano de carreira, hora-atividade, formação continuada e valorização profissional. Ao lutar contra os ataques aos direitos da classe trabalhadora, estamos defendendo indiretamente a difusão do conhecimento, a formação de cidadãos conscientes e trabalhadores qualificados.
Nossa história demonstra que somente mobilizados, perante objetivos claros, conseguimos obter vitórias. Por isso, vamos continuar resgatando o valor social do magistério e sua relevância para o desenvolvimento do país.
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