quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Dedicação exclusiva de verdade para os profissionais do magistério

As eleições escolares não empolgam os profissionais do magistério. Lutamos tanto pela democratização da gestão das escolas, mas quando essa conquista nos chegou, quase ninguém quer usufruir do direito de ser escolhido gestor da escola onde trabalha.

Qual será o real motivo desse desinteresse? Só me vem uma resposta: o professor está sufocado com dupla carga horária. Se pegar a direção de uma escola, terá que trazer a cama para a escola e abandonar a família e ainda continuar a trabalhar no outro vínculo. Não é uma tarefa para humanos.

A solução para a grande maioria dos problemas da educação passa pela dedicação exclusiva para o professor. Claro que isso tem que ser feito com seriedade e remuneração dobrada. Esse regime de trabalho trará tempo para planejamento, quanto deixará o professor em uma única escola, portanto livre para dirigir a mesma com mais tranquilidade.

Mas a quem interessaria isso?

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