domingo, 27 de fevereiro de 2011

Carnaval: uma festa do inferno

A Bíblia diz que aqueles que se tornam amigos do mundo (sistema maligno que influencia grande parte das ações humanas), se constitui inimigo de Deus.

Não posso ficar calado diante de uma das maiores barbáries humanas: o carnaval brasileiro. Esse veneno infernal consegue uma proeza fora do normal. É pior do que o massacre promovido pelo ditador líbio Kadafe, mas a diferença é que o indecente de lá sofre as sanções da comunidade internacional e da ONU, enquanto que o carnaval brasileiro, com toda a sua carnificina, ganha as honrarias de patrimônio cultural do mundo.

É lamentável assistir a televisão propagando a falta de vergonha extremada, externada na nudez, como que se fosse algo honroso. Tudo isso em horário nobre, colocando nossas crianças diante de cenas tão deprimentes.

Quem poderia calculara a quantidade de adolescentes e jovens que ingressam na prostituição e nos vícios da bebida e das drogas ilícitas? Quantos perdem a vida, em decorrência da violência e do trânsito louco, nos dias de carnaval? Quantos idosos e crianças doentes vivem um verdadeiro inferno, por causa do barulho ensurdecedor e da falta de respeito ao sossego alheio? (a lei do silêncio não funciona nestes dias).

Quase ninguém quer saber disso. Só pensam nos lucros exorbitantes que alguns querem abocanhar. Só isso interessa. A vida humana não vale nada.

Já observei que nem mesmo a crise mundial conseguiu colocar freio na gastança com tal mazela. Falta dinheiro nos estados e municípios para tudo que é essencial a uma vida digna, mas quando chega o carnaval, os cofres públicos transbordam dinheiro para alimentar a desventura de milhares de famílias desse país. Os governantes quando falam no carnaval, nem parecem aqueles que vivem a choramingar pelos cantos de paredes.

Mas isso não me causa espanto porque a Bíblia, também, nos diz que o deus deste século (diabo) cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho.

Um comentário:

Tuca Doria disse...

Belo texto professor. De incrivel clareza e simplicidade. Parabéns