quinta-feira, 27 de maio de 2010

Quem é quem?

Foi-se o tempo quando o professor tinha valor. Naquele tempo o menino saía para a escola, mas antes ouvia a lei do pai: "Lá na escola o(a) professor(a) é seu pai(mãe)".

O que isso significava, na prática? Primeiro o menino respeitava o pai, depois, ele sabia que precisa de respeitar o(a) professor(a). E se não respeitasse? Tinha a disciplina da escola e o abono da peia em casa.

E agora? Você quer saber? Lá vai. Agora, o menino antes de sair de casa, faz aquela confusão com a mãe e o pai, pois não quer vir para a aula, reclamando da chocura do(a) professor(a). Os pais para convencer o produto social que criou, diz para ele: "Vá para a escola e se aquela "coisa" disser alguma coisa com você, me diga para eu tomar as providências!"

E o que isso significa, na prática? Se segure na cadeira. O aluno chega na sala de aula chutando o colega menor, derrubando o material do vizinho e encarando o(a) professor(a). Este(a) tenta acalmar a situação, mas não consegue nada e acaba em um canto de parede chorando e ouvindo as risadas da turma.

E o resultado final de tudo isso? Presídios superlotados, recompensa financeira para o próximo filho nascido vivo, bolsa para cada faixa etária, programa de distribuição de leite, alimentos, material escolar, fardamento escolar, escova de dentes, reforma de casas e, finalmente, um caixão de defunto.

E a profissão de educador? Virou o lixo das profissões. Os jovens não querem mais formarem-se para exercer o magistério. É uma profissão em extinção!

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