Fazendo cultura

O conceito de cultura abrange todas as realizações humanas, como por exemplo, a arquitetura, agricultura, costumes, crenças, artes, etc.

Existe a cultura popular, aquela espontânea, realizada pelo povo simples. Existe também a cultura conhecida como erudita, aquela mais elaborada, ou seja, feita baseada em determinados padrões rígidos.

Dos dois tipos de culturas citados, a mais valorizada é a segunda, talvez por ser inerente às classes mais favorecidas, tanto economicamente, como intelectualmente.

Mas existe uma outra cultura que abrange as duas citadas, mas que não recebe reconhecimento, pelo fato de ser oriunda de grupos minoritários. Como exemplo disso, temos a cultura dos evangélicos.

As pesquisas mostram a importância da cultura evangélica, principalmente em países subdesenvolvidos, como é o caso do Brasil. As igrejas evangélicas dão oportunidade aos jovens de participar de atividades, como teatro, corais, bandas de música, corais, orquestras, etc. Para isso, se investe no ensino de teoria musical e aquisição de instrumentos musicais.

Além disso, as igrejas evangélicas incentivam a prática da leitura, o que torna o nível de leitura entre os evangélicos maior do que o da maioria da população. As igrejas, ainda, procuram impregnar as pessoas o interesse pela causa dos mais carentes, através dos grupos de visitas aos enfermos, idosos, viciados, como também, nas atividades de assistência social, tudo isso, bancado com os próprios recursos das igrejas.

Diante do exposto, eu pergunto: por que a maioria da sociedade, a imprensa e as autoridades desse país ainda insistem em não reconhecer isso?