Eu sempre digo que a sociedade brasileira é ditadura no que se refere aos valores culturais. Isso está bem visível, quando observamos o direcionamento dos investimentos governamentais e de grandes empresas para o financiamento das atividades culturais.
Se investe no resgate e na divulgação da cultura dos afro-descendentes, dos índios e imigrantes.
Fora do aspecto racial (ou de povos), ainda se investe na cultura popular: carnaval, festas juninas, festas religiosas, folclore etc. Além do investimento pesado que se faz, ainda se defende com todo o entusiasmo, que a preservação dessas tradições são imprescindíveis para a preservação da identidade nacional.
Até aqui, tudo bem. Mas existe um segmento da cultura brasileira em que não se investe nada, e ainda, existe um esquema organizado para combatê-lo com todo o entusiasmo e forças. Estou falando da cultura dos evangélicos brasileiros.
Mesmo todo mundo sendo consciente de que a cultura evangélica, em nenhum aspecto, é prejudicial ao país, ela sofre um combate inigualável, em todos os setores da sociedade.
Basta ligar a TV, vai ter lá alguém lá ridicularizando algum aspecto da cultura evangélica. Se vamos participar de uma palestra, o convidado, se queixando de doutor nisso ou naquilo, está lá zombando da cultura evangélica. Se o aluno vai para a escola, tem sempre um professor de plantão para criticar de sua cultura evangélica. Se olhamos para o Congresso Nacional, lá está lotado de parlamentares criando leis que tentam, até mesmo, impedir que os evangélicos preguem sobre determinados assuntos. Resumindo: onde o evangélico vai, depara-se com algum rolo compressor querendo o esmagar.
O que será que está acontecendo? Qual o mal que os evangélicos fazem ao Brasil? Será que é porque nossas festas não movimentam as delegacias de polícia? Será que é porque nossa cultura não fomenta a "indústria" do narcotráfico? Será que é porque não contribuímos para o aumentos das doenças sexualmente transmissíveis? Será que é porque não consumimos bebidas alcoólicas? Ou será que é porque entre os evangélicos existe um menor índice de analfabetismo? Pode ser que seja pelo fato de os evangélicos, por meio da pregação do evangelho de Cristo, tirarem mitas pessoas do submundo do crime, das drogas, da mendicância etc.
Mas eu tenho uma resposta para tudo isso. A cultura evangélica é duramente combatida, pelo simples fato de existir em todo o mundo uma crescente oposição aos princípios cristãos. A humanidade está cada vez mais longe e inimiga de Deus.
O apóstolo Paulo vaticinou que "o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho".
Portadores dessa cegueira, os governos investem pesado no carnaval que tantos males traz à sociedade. Contratam bandas que vêm incentivar a juventude a ingressar na prostituição e no consumo de bebidas alcoólicas. Esses são apenas os dois exemplos mais gritantes.
BONITEZA
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A boniteza é vista em todo quadrante do mundo.
A feiura, idem.
Difícil é definir, nesses tempos de oscilações de conceitos, o que é bonito
e o que é feio.
Há 12 horas
2 comentários:
Prezado prof. Francisco,
Para seu ponto de vista quanto a não se investir na cultura evangélica, não sei qual a ótica que o professor utiliza. Ora se vossos quereres são que 10% da população receba os investimentos de 90% do fomento cultural, ai é ser no mínimo egoísta.
Os investimento na 'cultura evangélica' existem aos montes, basta observar o que é de cantor decante que estão ai gravando discos evangélicos.
Quanto a festas, veja aqui pertinho, em Mossoró, as multidões atraídas pelos 'fenômenos' do mundo gospel.
Agora quanto às contribuições dos evangélicos para as drogas, as DSTs, o alcóol, etc, vocês real emente são santidades personificadas, só esquecem que foram à massa iludida que mais beneficiou o avanço do capitalismo, como bem descreveu Max Weber em "A ética protestante e o espírito do capitalismo".
Não sei se está dentro da sua bitolada visão, pensar numa análise desta amplitude para daí discernir o que traz ou trouxe de reais males para a humanidade e o planeta... se os atos ditos mundanos observados por vossa senhoria nesse simplório escrito, ou se a mundividência e hábitos de vida instigados pela 'cultura evangélica'.
De qualquer forma, fica a dica para que suas próximas tentativas de análises sejam mais abrangentes, focadas, e menos bitoladas.
Mesmo você, Frederico, sendo um pseudônimo e suas colocações desconexas com o eu escrevi, vou respondê-las.
Em nenum momento de meu texto solicitei 90% do fomento cultural para 10% da população;
Quanto aos cantores evangélicos gravarem discos, não constitui investimento público em cultura. Eles vão na gravadora, assinam um contrato e os gravam para vender no mercado fonográfico;
As multidões citadas por você, vão porque gostam dos cantores, nunca por financiamento público, como acontece no carnaval e outras festas mundanas;
Quanto a santidade, realmente procuramos viver a santidade. Olhe que isso é condição sine qua num para se entrar no Reino dos Céus;
quanto ao Capitalismo que você quer demonstrar que é contra (pelo menos, demonstra isso) não se constitui nenhum problema para ninguém. Basta olhar para os esquerdistas daqui e de qualquer lugar que verá que eles são apaixonados pelos benefícios do capitalismo. Você já algum socialista dividir o carro com os moradores da rua onde mora?
Quanto a suposta visão bitolada que você me atribui, se contitui algo até ridículo. Não pense que os evangélicos são "tapados", muito ao contrário, nós possuímos essa tão adorada cultura que vocês têm e ainda conhecemos outra culturas que vocês sequer conhecem: nós temos o princípio da sabedoria (o temor do Senhor, revelado pela Bíblia). Isso que estou dizendo não algo inventado por mim, nem por qualquer outra personalidade que sequer tem coragem de apresentar o rosto. Mas o grande jurista Rui Barbosa que eme certa ocasião confessou que sempre encontrava "erros" nos livros que lia, mas quando leu a Bíblia, esta mostrou os erros dele.
Mas se você tem coragem, pode debater comigo, com sua real cara!
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