sábado, 1 de outubro de 2011

Irã - perseguição religiosa estatal quer matar pastor Yosef Nadarkhani




Na quarta-feita, dia 28, o site Portas Abertas, e até o portal UOL, mídia secular, deram a notícia que Yosef Nadarkhani, pastor evangélico, foi sentenciado a morrer na forca pelo crime de apostasia - afastar-se das doutrinas do islamismo - pelo tribunal da província de Gilan, no Irã.

Por três vezes os juízes, em audiência, o pressionaram a negar sua fé em Jesus Cristo e voltar a ser muçulmano. Yosef respondeu: "Arrependimento significar voltar. Eu devo voltar para o quê? Para a blasfêmia que vivia antes de conhecer a Cristo?" Os juízes responderam: “você deve voltar para a religião dos seus antepassados, deve voltar ao Islã". Yousef insistiu: "Eu não posso fazer isso."

Ontem, quinta, 29, foi a última audiência. Segundo a lei do Islã (a Sharia), foi concedido ao pastor três oportunidades para "arrepender-se" de ser cristão e abandonar o islamismo. Nas três vezes ele manteu-se firme em sua fé em Jesus Cristo. Agora os advogados de defesa tentarão apelar ao Tribunal Supremo para que revejam a sentença, e assim estender a pena de Nadarkhani na prisão. Existe a informação de que o Supremo Tribunal Federal do país deseja que essa situação seja resolvida o quanto antes.

O ministério Portas Abertas pede que ore por Yosef Nadarkhani para que Deus o proteja e o livre da morte e o liberte da prisão. "Yousef é conhecido como um herói, se ele for libertado, o governo será visto como derrotado. Se eles o deixarem na prisão, haverá mais pressão internacional. Provavelmente não irão matá-lo hoje, mas podem fazer isso quando quiserem. Podem enforcá-lo ao meio dia ou então daqui a 10 dias. Às vezes entregam o corpo para a família junto com o veredito. Eles têm ultrapassado as fronteiras da lei” disse uma fonte para o Compass.

A mesma fonte disse que a esposa de Nadarkhani está muito apreensiva com relação a decisão do tribunal. Eles tem dois filhos: Joel, 7 anos, e Daniel, 9 anos. "A mulher dele está em depressão e preocupada. É uma situação difícil para toda a família." - informou o advogado que defende Nadarkhani. 

Fontes: Portas Abertas via Compass Direct, com tradução de Lucas Gregório.

Um comentário:

cleuza souza disse...

Aqui em Portugal, estamos orando, temos ligado para o consulado do iran ,pedindo as autoridades liberdade de escolha ,aqui em,portugal ha liberdade religiosa estamos indignado , bem aventurado aquele que tem fome e sede de justiça.