segunda-feira, 20 de junho de 2011

A greve da educação seria desnecessária se o Governo da Rosa fizesse valer a Lei do Piso

Interessante que o DEM, partido da atual governadora do RN, foi um defensor ferrenho na busca de elevar o salário mínimo nacional para R$ 600,00, no último mês de janeiro, mas o mesmo partido governando o RN não quer cumprir o Piso Nacional do professor.

Depois de mais de um mês de greve da categoria docente anunciou que pagaria, de imediato (em junho, mas o piso é lei desde abril) o salário mínimo do professor, mas somente para aqueles trabalhadores que ainda não ganham R$ 890,00. Esses profissionais não chegam sequer a 1.000, segundo pesquisa de nosso sindicato.

Talvez alguém pensando que o governo está correto, pois se os outros profissionais já ganham acima do valor mínimo, não mais necessidade de se pagar o piso para os tais. Mas é preciso entender que o piso é valor mínimo que um professor em carreira inicial deve ganhar. O professor tem um Plano de Cargos, Carreira e Remuneração. Esse plano já faz uma previsão de reajuste automático nos vencimentos do profissional e isso tem que ser obedecido. A Lei do Piso diz que o piso anda aliado ao Plano de Carreira. Existe um efeito cascata. Quando sobe o piso vai subindo todas as peças que formam a carreira do servidor, num mesmo percentual. Isso é lei e já existe desde um período anterior à instalação do atual governo. Todo político do RN sabe disso e quando se propõe a governar o Estado já vai consciente que necessita se adequar às leis estabelecidas. Ou não? Será que pensavam em revogar todas as leis? Não disseram isso nos palanques.

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