quinta-feira, 30 de junho de 2011

Governo vai analisar proposta dos servidores em greve no RN


Publicação: 30/06/2011 09:34

De Erta Souza para a redação do DIARIODENATAL

Um dia após prometerem se reunir pessoalmente com a governadora Rosalba Ciarlini para intermediar um possível entendimento entre governo e servidores grevistas, os deputados Ricardo Motta (PMN) e Getúlio Rêgo (DEM) informaram aos representantes das categorias em greve que somente na próxima semana o governo deve se pronunciar sobre as propostas apresentadas pelos sindicatos.
 
Em greve há mais de um mês funcionários da Emater, Fundação José Augusto e Detran demonstram disposição para conversar com o governo sobre possível solução para o impasse das greves. O presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta (Sinai), Santino Arruda, informa que os funcionários estão dispostos a discutir com o governo.
 
Sobre a possibilidade das reivindicações serem atendidas apenas em setembro como apontou o governo nos últimos dias, Santino diz: "Para que isso aconteça o governo deve apresentar uma proposta de maneira formal para dar credibilidade ao procedimento. Se for aprovado pelas categorias voltamos ao trabalho no outro dia".
 
Aproximadamente 1.100 funcionários ativos estão com as atividades paralisadas na FJA, Emater e Detran. Serviços como registro de novos veículos estão parados e as vistorias feitas por empresas terceirizadas. "Isso pode ser prejudicial aos proporietários dos carros porque podem ser feitos procedimentos errados o que é um perigo".

Na Fundação José Augusto praticamente todas atividades estão funcionando de forma precária. A orquestra e o coral Canto do Povo estão parados, segundo Santino, e o setor administrativo funciona com dificuldade. A paralisação da Emater prejudica quase todos os municípios do estado porque o órgão é responsável pela assistência técnica e elaboração de projetos importantes como o Compra Direta.

O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol), Djair Oliveira, afirma que a categoria vai continuar em greve, pelo menos, até que o governo apresente uma proposta. "Vamos levar a proposta que será encaminhada pelo governo para ser deliberada pela categoria e só então podemos dizer se continuamos ou não com o movimento", disse.

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