A deputada afirmou que os diversos movimentos têm uma mesma motivação: o descumprimento de acordos celebrados entre os sindicatos dos servidores públicos e o Governo Estadual. “Custou caro para os trabalhadores obterem esses avanços, que estão hoje assegurados em lei e que a atual governadora, Rosalba Ciarlini, resolveu simplesmente desconsiderar. São conquistas históricas que não podem virar pó. Não foi para isso que a população elegeu a atual governadora. Alias, não eram essas as promessas de campanha e os servidores cobram coerência entre o que foi prometido e o que efetivamente vem sendo praticado pelo Governo”, destacou.
Ainda no discurso, Fátima disse no plenário que até o momento, o Governo não apresentou alternativas que possam resultar em negociações aceitáveis para os trabalhadores, que querem voltar ao trabalho, mas não podem aceitar que os avanços conquistados se transformem num enorme retrocesso. Para ela, o que se viu até o momento foi uma postura de ameaças aos servidores, de negativas para a negociação, de ausência de propostas concretas e a responsabilização do Governo anterior. “Não há jeito pior para se começar uma gestão que gerou tanta expectativa junto à população potiguar”, pontuou. “Nosso mandato sempre apoiou as mobilizações dos servidores estaduais ao longo dos anos. Fomos parceiros de muitas lutas e sabemos o que significa para cada trabalhador as conquistas obtidas. Por isso, somos solidários e parceiros, das greves atuais por serem justas e legítimas por buscarem o cumprimento de acordos já firmados e que jamais poderiam ser descumpridos. Mais uma vez reitero que greve e conflito se resolvem pela via do diálogo”, afirmou Fátima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário