quinta-feira, 31 de março de 2011

Esmola vitalícia e com efeitos ativos após a morte

Estou falando do sistema oficial de esmolas do Brasil. Não se aborreça com minha insistência no tema, mas é que a coisa nos incomoda todos os dias.

O governo brasileiro demitiu o Papai Noel de dezembro e nomeou o Papai da Esmola, com atividades durante todo o ano.

Vejam só. O Brasil patenteou um novo tipo de cidadão: o parasita de berço. Ora, o indivíduo é gerado para que a mãe entre no programa do leite do governo. Logo que nasce, a mesma mãe ganha um auxílio natalidade. Depois disso, vêem as sestas básicas, para que a mãe possa produzir leite materno, enquanto continua no programa do leite. Mas ainda entra no programa da bolsa família. O menino cresce e já entra na creche e logo passa a receber a bolsa escola, o kit escolar e o fardamento escolar. A mãe (geralmente, solteira) já necessita de ganhar uma casa. Logo, vem a campanha política (os principais candidatos têm como meta de governo a ampliação dos programas sociais) e aproveita para pedir aos candidatos de "bom coração" a geladeira, fogão, cama, colchão etc.

Vem a posse do novo governo e começam os cadastros para os novos "benefícios". Enquanto isso, a criança continua a crescer e começa a ter problemas na escola. A solução vem com as aulas de reforço (as saídas da sala de aula para namorar, lá fora). Com o reforço escolar, os resultados logo aparecem e, pelo tamanho da barriga da menina, já se percebe que vem chegando mais uma criança ao colorido mundo da esmola.

O ciclo recomeça, e quando alguém consegue chegar à maior idade, se consegue uma maneira de aposentá-lo, mesmo que nunca tenha passado pela labuta da agricultura, nem mesmo contribuído com o INSS.

A numerosa família ao deparar-se com a morte de um de seus entes querido, não necessita de entrar em pânico pois os benéficos governamentais acodem com toda a despesa do funeral e ainda se distingue um bom número de políticos, tristonhos com a perda de mais um eleitor, metidos no meio da multidão enlutada.

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