sábado, 2 de outubro de 2010

As eleições 2010 e as questões polêmicas

Nestas eleições, mais do que em outras, algumas questões estão esquentando os debates em todas as partes. Dentre elas, podemos citar a liberação do aborto, uso da maconha, casamento gay e a criminalização da homofobia. Esta última pretende criar uma casta de pessoas (homossexuais) com livre arbítrio para falar o que pensam e, todas as demais (heterossexuais), ficarão proibidas de falar o que acreditam, sob pena de serem processadas e presas.

Setores conservadores, como por exemplo, Igreja Católica e a maioria das igrejas evangélicas estão se posicionado sobre esse assunto e isso já está pautando as discussões de toda a sociedade brasileira.

Para enrolar tudo, os quatro principais candidatos à Presidência da República são favoráveis à união civil para homossexuais e outros têm uma posição meio frouxa sobre o aborto e o uso da maconha. Isso tem esquentado a cabeça de muita gente.

O pior de tudo é que essas mesmas pessoas discutem isso, no âmbito da eleição majoritária, e esquecem da eleição proporcional e votam naqueles candidatos apontados por "alguém importante", sem ter o mínimo trabalho de examinar as idéias dos mesmos e de seus partidos.

Talvez isso aconteça pelo fato de o brasileiro não ter se dado conta de que aquele o regime presidencialista da ditadura militar já se foi há mais de 20 anos. O povo, parece que não sabe que as leis só passam a vigorar, se primeiro forem aprovadas no Congresso Nacional.

Seria bom o povo acordar e começar a perceber que o Poder Legislativo é muito mais forte do que o Executivo.

Eu sou contrário a essas leis que tramitam no Congresso Nacional, e por isso, deixo de votar em determinados candidatos, exatamente, por esse motivo. Mas isso só acontece comigo, porque eu me sinto livre para escolher em quem devo votar.

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