No tempo que eu era garoto, as coisas eram diferentes: não existia esse negócio de adolescente.
Lá no mato, o indivíduo nascia menino, virava frangote e, depois, rapaz. Quando casava, era homem.
Mas o interessante disso, era o tal do frangote. Eu imagino que esse título de frangote (para o que se chama atualmente de adolescente), tinha a ver com a mudança de voz característica da adolescência. É que os frangos caipiras têm uma voz intermediária: eles tentam cantar de galo, mas o som sai meio distorcido, já observou? Talvez esse negócio de frangote seja uma comparação com os frangos.
Pois bem, eu não fui adolescente: fui frangote. E você? Mas isso era na psicologia matuta. Não sei se você foi matuto.
DOMINGO
-
VALOR PELAS COISAS VELHAS
O que constatamos é que as coisas ou pessoas velhas são desprezadas.
Quem dá valor a um carro velho? E se der o prego?
Um liv...
Há um dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário