quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Psicologia matuta

No tempo que eu era garoto, as coisas eram diferentes: não existia esse negócio de adolescente.

Lá no mato, o indivíduo nascia menino, virava frangote e, depois, rapaz. Quando casava, era homem.

Mas o interessante disso, era o tal do frangote. Eu imagino que esse título de frangote (para o que se chama atualmente de adolescente), tinha a ver com a mudança de voz característica da adolescência. É que os frangos caipiras têm uma voz intermediária: eles tentam cantar de galo, mas o som sai meio distorcido, já observou? Talvez esse negócio de frangote seja uma comparação com os frangos.

Pois bem, eu não fui adolescente: fui frangote. E você? Mas isso era na psicologia matuta. Não sei se você foi matuto.

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