terça-feira, 18 de agosto de 2009

Jogos Escolares do Rio Grande do Norte

Eu sempre tive uma crítica aos chamados Jerns não pela competição em si (diga-se de passagem, tem um mérito muito significativo, uma vez que promove a auto-estima do aluno etc., etc.), mas pelo critério de seleção de alunos candidatos a participarem das competições.

Todo professor sabe (só não sabe, se não quiser) que as estrelas dos Jerns, em grande parte, não têm um bom desempenho escolar. Muitos deles só frequentam as aulas até o período dos jogos, depois somem.

Eu tenho uma sugestão e sempre falo sobre isso nas reuniões da escola, mas não encontro eco. Qual seria a minha sugestão? Lá vai ela, se segure: só poderia participar dos Jerns os alunos que obtivessem média 7,0 (sete) nos dois primeiros bimestres.

Alguém deve ter dado um pulo da cadeira, dizendo que isso é um absurdo. Mas absurdo é você fazer alguém de estrela nas quadras, enquanto na sala de aula, tal pessoa não possui luz própria, às vezes, até já perdeu o farol.

Se colocássemos minha proposta em prática, certamente aqueles alunos bons de bola, se esforçariam para ser bons de notas. Será que não tem lógica? Mas o que há que emperra sempre para que não se faça isso? Eu só tenho uma resposta: o conhecimento não importa. O que importa, é ter fama em qualquer outra atividade.

Pegando aqui o slogan de campanha de Fernando Henrique Cardoso:


"AVANÇA, BRASIL!"

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