quarta-feira, 18 de março de 2009

Não matarás

A discussão sobre a legalização do aborto é muito ferrenha. Todo mundo se mete a analista, quando se trata do assunto.

Com a recente polêmica envolvendo aquele caso da menina que engravidou do padrasto e passou pelo processo de um aborto, o negócio esquentou mais ainda.

Muita gente que defende o aborto, se mostra preocupada com a violência. Tal posicionamento se constitui numa tremenda contradição. Se o indivíduo preocupa-se com a integridade física dos que já estão fora do ventre materno, como não defender com mais intensidade ainda a integridade daqueles que nem conseguiram transpor o invólucro uterino?

Mas isso não é outra coisa, senão o desejo desenfreado de viver da maneira mais cômoda possível. Se a gravidez é indesejada, a saída mais "adequada" é se livrar dela. É isso que o ser humano quer: viver para satisfazer seus interesses egoístas.

Mas quando a gravidez apresenta risco para a mãe? Eu respondo com outra pergunta. Quando é que o aborto não representa risco para ser humano que está no ventre materno?

Deus é o autor da vida. Só ele tem competência para controlar a duração dela. No dia que eu mudar essa opinião, vou passar a defender o direito de poder assassinar também as pessoas que já saíram do ventre materno. Qual a diferença? Talvez a diferença é que seja um crime de menor intensidade, uma vez que nesse caso, poderá haver uma ação, por parte da vítima, na tentativa de defender a própria vida. Já o feto, na barriga da mãe, jamais poderá fazer qualquer ação nesse sentido.

Deus quando proibiu o assassinato, disse: não matarás. Ele não especificou o tipo de pessoa. A sua idéia era a de preservação da vida, não importando a sua fase.

A medicina deve ser usada no sentido de preservar a vida. Nunca deve arredar um milímetro desse objetivo. Quando houver riscos para a mãe, deve-se empregar todos os recursos disponíveis, no sentido da manutenção das vidas envolvidas. Nenhuma vida vale mais do que outra.

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