Todas as categorias de trabalhadores precisam de reajustes em seus salários. Primeiro, que os salários brasileiros (exceção dos salários dos políticos) são todos baixos. Segundo, que existe uma insistente inflação que corrói o poder de compra do trabalhador.
Mas vamos ao que eu interesso dizer com desajuste salarial. Vou me deter no salário do professor da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte. A última vez que um professor do estado recebeu algum reajuste foi em março de 2006, quando foi implantado parte do Plano de Cargos Carreira e Remuneração do Magistério do RN. Nessa época aqueles profissionais que já tinham mais de 20 anos de serviço tiveram um significado aumento em seus vencimentos.
Os profissionais novatos na carreira ficaram só nas promessas que ainda continuam insistindo em não se cumprirem.
De lá para cá, já houve 3 reajustes do Salário Mínimo e os professores, zero de reajuste. Talvez alguém que me lê pense que é conversa fiada minha, mas é a pura realidade.
Analise comigo: se um professor em 2006 passou a ganhar 3 salários mínimos, com os reajustes do mínimo, nos últimos três anos, quanto esse mesmo professor está ganhando hoje?
Será que o professor está ganhando o mesmo valor, ou ele passou a ganhar bem menos, em torno de 2 salários?
Vai lá que um imbecil me lê e diz: "não, mas eu ganho só um salário, por que o professor quer ganhar mais do eu?"
Outro imbecil salta de lá e diz: "não, o professor é um marajá que ganha com a cara".
Mas eu desafio a todos os imbecis que pensam assim a ficarem satisfeitos com um salário que os obriga a diminuir, anualmente, seu padrão de vida. Quem comia dois Kg de carne, terá que comer 1,5 neste ano, no próximo 1, até um dia chegar ao "bife do olhão".
O que se vê em tudo isso é um desajuste salarial, que já está povocando um desajuste nas finanças das famílias sustentadas pelo salário de professor.
Só quem não concorda comigo são aquelas pessoas desprovidas de um QI, pelo menos, em níveis normais.
BONITEZA
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A boniteza é vista em todo quadrante do mundo.
A feiura, idem.
Difícil é definir, nesses tempos de oscilações de conceitos, o que é bonito
e o que é feio.
Há 18 horas
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